“Varrer diariamente a folhagem que
cai das árvores é bem melhor do que sermos grelhados pelo excesso do efeito
estufa e respirarmos a poeira intensa da desertificação de nossos quintais
pavimentados” --- (Demétrio Sena - Magé, RJ).
Segundo estudo da USP, a escolha da espécie a ser
plantada na frente da residência é o aspecto mais importante a ser considerado.
Para isso deve ser levado em conta o espaço disponível que se tem defronte à
residência, considerando a presença ou ausência de fiação aérea e de outros
equipamentos urbanos, largura da calçada
e recuo predial. Dependendo desse espaço, a escolha ficará vinculada ao
conhecimento do porte da espécie a ser utilizada.
Desnecessário dizer que as árvores contribuem
significativamente para a melhoria da qualidade do ambiente urbano:
- purificação do ar pela fixação de poeiras e gases
tóxicos e pela reciclagem de gases através dos mecanismos fotossintéticos;
- melhoria do microclima da cidade, pela retenção de
umidade do solo e do ar e pela geração de sombra, evitando que os raios solares
incidam diretamente sobre as pessoas;
- redução na velocidade do vento;
- influência no balanço hídrico, favorecendo a
infiltração da água no solo e provocando evapo-transpiração mais lenta;
- abrigo à fauna, propiciando uma variedade maior de
espécies, consequentemente influenciando positivamente para um maior equilíbrio
das cadeias alimentares e diminuição de pragas e agentes vetores de doenças; e
- amortecimento de ruídos.
Entretanto, a falta de um estudo bem elaborado das
espécies de árvores para nossas ruas vem apresentando resultados catastróficos
na medida em que são escolhidas espécies inadequadas, que causam mais
transtornos do que benefícios:
Árvores de grande porte que tombam em cima das casas, entupimento de calhas, rompimento da rede de água, emaranhamento na rede elétrica primária e secundária, queda de galhos pesados, de grande altura, sobre veículos, obstrução e destruição de calçadas (o que pode representar verdadeiras armadilhas para os transeuntes), raízes poderosas que invadem casas e outros inconvenientes.
Árvores de grande porte que tombam em cima das casas, entupimento de calhas, rompimento da rede de água, emaranhamento na rede elétrica primária e secundária, queda de galhos pesados, de grande altura, sobre veículos, obstrução e destruição de calçadas (o que pode representar verdadeiras armadilhas para os transeuntes), raízes poderosas que invadem casas e outros inconvenientes.
Nesse caso o dinheiro público é gasto desnecessariamente
com plantios, controle de saúde das mudas, podas e cortes prematuros de árvores
lindas e saudáveis, como o caso registrado ontem na Rua Cravinas:
Gastos e transtornos que poderiam ter sido evitados |
Estreitamento de uma calçada |
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