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sexta-feira, 17 de abril de 2015

HOJE QUEM TEM A PALAVRA É O MODERADOR DO BLOG


CÂMERAS DE MONITORAMENTO

Muitas pessoas me param na rua para perguntar por que a Associação Comunitária não solicita aos poderes públicos a instalação de câmeras de monitoramento no nosso bairro.

Outras pessoas já preferem a instalação de guaritas, postos de observação, postos de vigilância etc.

Uma guarita simples de fibra de vidro custa cerca de 2 mil reais.  De nada adianta uma guarita se ela não for ocupada por um policial diariamente, 24 horas por dia. Ora, a PMMG está com seu contingente reduzido, e muitas dessas guaritas estão abandonadas em muitos bairros de Belo Horizonte por falta de pessoal.

A contratação de vigilância particular fica caríssima, porquanto os encargos trabalhistas são altos.

A instalação de um bom sistema eletrônico público também tem um custo muito alto: alguns milhares de reais. Por outro lado, existe grande dificuldade para se conseguirem verbas com essa finalidade.

Há cerca de quatro anos representantes dos bairros São Bento, Santa Lúcia e Belvedere, na Região Centro-Sul, chegaram a negociar com a PM o pagamento de cerca de R$ 500 por residência para financiar a instalação de 20 câmeras do Olho Vivo em pontos estratégicos dos bairros. A iniciativa não vingou...

Instalar as câmeras sem acompanhamento especializado e pessoal treinado pronto para intervir não resolve, pois os marginais atualmente estão agindo de “cara limpa” e contam com o “prende-e-solta”, isto é, estão cientes da impunidade, e, não é demais repetir, a PMMG não dispõe de efetivo para operar esse tipo de vigilância.  

As despesas com a operação e manutenção desse serviço são altas, tanto para um sistema simples como para um sofisticado.

Um sistema simples, de baixo custo, como o mostrado a seguir não oferece imagens nítidas, tornando-se ineficiente:



Um sistema sofisticado custa caríssimo, sua operação exige formação especializada e perfeita sintonia com os órgãos de segurança (foto abaixo):



A Associação Comunitária do Bairro Esplanada não aufere nenhum rendimento, isto é, não tem receita, explicando ainda melhor: ela não recebe um centavo de ninguém. Sendo assim, como é possível instalar e custear um serviço tão caro sem dinheiro?

A resposta poderia estar no Orçamento Participativo (O. P.). 

E, de fato, ela se encontra no O. P., o importante instrumento de complementação da democracia representativa.

Conforme noticiamos neste blog no dia 17 de março último (link: http://assoccomunitbesplanada.blogspot.com.br/search?updated-max=2015-03-25T13:40:00-07:00&max-results=7) a diretoria da ACBE e algumas pessoas abnegadas tentaram conseguir para nossa comunidade o desejado serviço através daquele instrumento. 

Entretanto, perdemos essa oportunidade por falta de número de interessados. A Vila São Rafael, aglomerado próximo à Drogaria Araújo da Av. dos Andradas, conhecido como Gogó da Ema, conseguiu levar um número maior de pessoas na votação do O. P.! E, assim, deixamos passar a oportunidade de conseguir as câmeras de monitoramento dentre as 21 demandas inscritas na Região Leste.

Que tenhamos mais sorte no próximo O. P.

E que a população também faça a sua parte, mobilizando-se e comparecendo em massa ao local de votação.

Contato com este blog: assoccomunitbesplanada@gmail.com


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