CÂMERAS
DE MONITORAMENTO
Muitas pessoas me param na
rua para perguntar por que a Associação Comunitária não solicita aos poderes
públicos a instalação de câmeras de monitoramento no nosso bairro.
Outras pessoas já preferem a
instalação de guaritas, postos de observação, postos de vigilância etc.
Uma guarita simples de fibra
de vidro custa cerca de 2 mil reais. De nada
adianta uma guarita se ela não for ocupada por um policial diariamente, 24
horas por dia. Ora, a PMMG está com seu contingente reduzido, e muitas dessas
guaritas estão abandonadas em muitos bairros de Belo Horizonte por falta de pessoal.
A contratação de vigilância
particular fica caríssima, porquanto os encargos trabalhistas são altos.
A instalação de um bom
sistema eletrônico público também tem um custo muito alto: alguns milhares de
reais. Por outro lado, existe grande dificuldade para se conseguirem verbas com
essa finalidade.
Há cerca de quatro anos
representantes dos bairros São Bento, Santa Lúcia e Belvedere, na Região
Centro-Sul, chegaram a negociar com a PM o pagamento de cerca de R$ 500 por
residência para financiar a instalação de 20 câmeras do Olho Vivo em pontos
estratégicos dos bairros. A iniciativa não vingou...
Instalar as câmeras sem
acompanhamento especializado e pessoal treinado pronto para intervir não
resolve, pois os marginais atualmente estão agindo de “cara limpa” e contam com
o “prende-e-solta”, isto é, estão cientes da impunidade, e, não é demais
repetir, a PMMG não dispõe de efetivo para operar esse tipo de vigilância.
As despesas com a operação e
manutenção desse serviço são altas, tanto para um sistema simples como para um
sofisticado.
Um sistema simples, de baixo
custo, como o mostrado a seguir não oferece imagens nítidas, tornando-se ineficiente:
Um sistema sofisticado custa
caríssimo, sua operação exige formação especializada e perfeita sintonia com os
órgãos de segurança (foto abaixo):
A Associação Comunitária do
Bairro Esplanada não aufere nenhum rendimento, isto é, não tem receita, explicando
ainda melhor: ela não recebe um centavo de ninguém. Sendo assim, como é
possível instalar e custear um serviço tão caro sem dinheiro?
A resposta poderia estar no
Orçamento Participativo (O. P.).
E, de fato, ela se encontra no O. P., o
importante instrumento de complementação da democracia representativa.
Conforme noticiamos neste blog no dia 17 de março último (link: http://assoccomunitbesplanada.blogspot.com.br/search?updated-max=2015-03-25T13:40:00-07:00&max-results=7)
a diretoria da ACBE e algumas pessoas abnegadas tentaram conseguir para nossa
comunidade o desejado serviço através daquele instrumento.
Entretanto,
perdemos essa oportunidade por falta de número de interessados. A Vila São
Rafael, aglomerado próximo à Drogaria Araújo da Av. dos Andradas, conhecido
como Gogó da Ema, conseguiu levar um número maior de pessoas na votação do O. P.!
E, assim, deixamos passar a oportunidade de conseguir as câmeras de monitoramento
dentre as 21 demandas inscritas na Região Leste.
Que tenhamos mais sorte no
próximo O. P.
E que a população também
faça a sua parte, mobilizando-se e comparecendo em massa ao local de votação.
Contato com este blog:
assoccomunitbesplanada@gmail.com
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